sábado, 27 de outubro de 2012


“Posso ser de mel, e de veneno. Posso ser muito humana, e muito bicho também. Me morde e eu te como.”




Clarice Lispector

terça-feira, 9 de outubro de 2012


Nunca destrua o meu carinho por você. Nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha porta.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012


Porque olho, observo. Sei de muita coisa que ninguém suspeita, pelo simples ato de observar. É isto que está faltando nesses dias, falar menos, sentir mais.

Um amor assim...

Não, eu não quero um amor de novela, cinema e etc., eu só quero alguém que me ame sem exageros, quero alguém que me faça sorrir, alguém que me deixe segura, alguém que cuide de mim e que eu possa cuidar também. Não estou pedindo um homem inteligente, bonito, sensível e disponível, pois como diz a grande Tati Bernardi esse homem se chama lenda! Estou pedindo aquele que esteja comigo no domingo tedioso à tarde, que esteja comigo quando eu estiver nos piores dias da TPM, que me entenda quando eu estiver precisando de espaço, que me de um choque de realidade quando eu estiver precisando, que faça coisas toscas só pra me ver sorrir nos momentos de tristeza, que vai me dar à mão quando eu estiver com medo mesmo sendo a coisa mais boba do mundo tipo uma barata com asas, que vai passar os maiores micos comigo, que vai me deixar irritada e logo depois vai vir atrás de mim, que vai sentir ciúmes de coisas bobas mesmo sabendo que eu sou somente dele, que vai me ligar ou mandar sms às três da manhã pra dizer que está pensando em mim, que vai me mimar, que não vai me sufocar com coisas melosas, que não vai dizer a toda hora que me ama e mesmo assim vai me fazer ter toda certeza do sentimento que existe dentro dele, que vai interromper nossas brigas com um beijo ou apenas um “eu te amo”… Eu estou pedindo demais? Sei que não, só estou pedindo um amor, um amor de verdade, um amor que pra ser verdadeiro, um amor que não seja necessário chutar um “8” para que ele se transforme em infinito. Danem-se os símbolos, a gente mesmo constrói nossa felicidade por tempo indeterminado, só basta querer, afinal o que é verdadeiro não se vai com o tempo.

Me vi no chão, sozinha, sem amigos ou qualquer outra pessoa do meu lado. Então tive que me levantar, tive que ser forte, ser forte por mim.

- Então não o ama mais?  - Amo. Só guardei isso num cofre. E tranquei. E esqueci a senha. Não porque quis. Foi preciso.